Pode até estar em conformidade da lei, mas não é normal a ingesta de tantos químicos. Aliás, eu tenho uma teoria (mais uma, é claro):
Não concordo que o consumidor seja 100% culpado pelo absurdo de ingestão de antibióticos. Claro que tem sua parcela de culpa, mas, a indústria alimentícia abusa dos químicos conservantes e estabilizantes, que são, na sua maioria, agentes antifúngicos e antimicrobianos para ampliarem o prazo de validade dos alimentos.
Já tive algumas discussões a respeito disso, e os fabricantes sempre se defendem que as quantidades aplicadas estão dentro da lei. Eu até concordo, porém temos que pensar em dois pontos:
1º. Não é porque está dentro da lei que é bom ou saudável. As legislações são, em geral, coniventes com os donos do capital.... pensem...
2º. O químico A está dentro da lei e não "deveria" fazer mal a saúde, o químico B também está dentro da lei, bem como o químico C. Porém, a associação dos químicos A+B+C não estão dentro de lei nenhuma e com certeza não fazem muito bem ao nosso sistema digestivo nem endócrino.
O exemplo abaixo é somente mais um. O link da página é: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL850050-9356,00.html
G1 > Economia e Negócios - NOTÍCIAS - Nestlé dos EUA tira farinha láctea brasileira do mercado
A Nestlé dos Estados Unidos anunciou que está tirando do mercado americano a farinha láctea produzida pela subsidiária brasileira da companhia. Segundo a empresa, o cereal contém traços de um pesticida que, segundo a legislação dos EUA, não é permitido para emprego em lavouras de trigo.
O pesticida é o pirimifós-metílico e, conforme nota da Nestlé americana, tem seu uso liberado para o grão no Brasil. A farinha láctea exportada para os EUA foi produzida na fábrica de São José do Rio Pardo (SP).
A Nestlé do Brasil enfatizou, por meio de comunicado, que a farinha láctea será recolhida "exclusivamente nos Estados Unidos", como medida preventiva. Na nota, a empresa no Brasil "reitera que o produto é seguro para os consumidores e atende rigorosamente a legislação brasileira e o Codex Alimentarius, programa conjunto da FAO (Food and Agriculture Organization) e da OMS (Organização Mundial da Saúde)."
A companhia, no entanto, não soube informar se os EUA irão importar o produto de outro país ou se a unidade brasileira terá de se enquadrar nos padrões americanos para continuar com a exportação da produto.