17 novembro 2008

Para os ignorantes, incultos e pobres pode tudo....

Eu canso de falar sobre o excesso de veneno e químicos nos alimentos consumidos no Brasil, mas, mesmo as pessoas mais esclarecidas preferem não tomar conhecimento e continuam a se alimentar com diversos produtos totalmente impróprios para o consumo humano, com a desculpa esfarrapada de que é gostoso, está dentro da lei, etc.... O dia que acordarmos será muito tarde.

Pode até estar em conformidade da lei, mas não é normal a ingesta de tantos químicos. Aliás, eu tenho uma teoria (mais uma, é claro):

Não concordo que o consumidor seja 100% culpado pelo absurdo de ingestão de antibióticos. Claro que tem sua parcela de culpa, mas, a indústria alimentícia abusa dos químicos conservantes e estabilizantes, que são, na sua maioria, agentes antifúngicos e antimicrobianos para ampliarem o prazo de validade dos alimentos.

Já tive algumas discussões a respeito disso, e os fabricantes sempre se defendem que as quantidades aplicadas estão dentro da lei. Eu até concordo, porém temos que pensar em dois pontos:

1º. Não é porque está dentro da lei que é bom ou saudável. As legislações são, em geral, coniventes com os donos do capital.... pensem...

2º. O químico A está dentro da lei e não "deveria" fazer mal a saúde, o químico B também está dentro da lei, bem como o químico C. Porém, a associação dos químicos A+B+C não estão dentro de lei nenhuma e com certeza não fazem muito bem ao nosso sistema digestivo nem endócrino.

O exemplo abaixo é somente mais um. O link da página é: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL850050-9356,00.html


G1 > Economia e Negócios - NOTÍCIAS - Nestlé dos EUA tira farinha láctea brasileira do mercado
A Nestlé dos Estados Unidos anunciou que está tirando do mercado americano a farinha láctea produzida pela subsidiária brasileira da companhia. Segundo a empresa, o cereal contém traços de um pesticida que, segundo a legislação dos EUA, não é permitido para emprego em lavouras de trigo.

O pesticida é o pirimifós-metílico e, conforme nota da Nestlé americana, tem seu uso liberado para o grão no Brasil. A farinha láctea exportada para os EUA foi produzida na fábrica de São José do Rio Pardo (SP).

A Nestlé do Brasil enfatizou, por meio de comunicado, que a farinha láctea será recolhida "exclusivamente nos Estados Unidos", como medida preventiva. Na nota, a empresa no Brasil "reitera que o produto é seguro para os consumidores e atende rigorosamente a legislação brasileira e o Codex Alimentarius, programa conjunto da FAO (Food and Agriculture Organization) e da OMS (Organização Mundial da Saúde)."

A companhia, no entanto, não soube informar se os EUA irão importar o produto de outro país ou se a unidade brasileira terá de se enquadrar nos padrões americanos para continuar com a exportação da produto.

05 novembro 2008

Cúmulo do egoísmo.

O fumante é a pessoa mais egoísta do mundo.

Ele sabe que faz mal à saúde dele, provoca câncer, enfisema, infarto, etc..., mas continua fumando. Ele sabe que faz mal à saúde de quem ela mais ama - esposa, filhos - mas continua fumando. Ele sabe que faz mal à saúde das pessoas que ele gosta - amigos, companheiros, ... mas ele continua fumando. Ele sabe que faz mal à saúde até de pessoas que ele nem conhece, mas ele continua fumando. Ele sabe que faz mal até pra a saúde de seu bolso, mas ele continua fumando.

Vai ser egoísta assim bem longe de mim.


PS: Para os mais radicaizinhos, antes de me torrar o saco com jargões comuns, eu sou ex-fumante e parei. Portanto não me venham com desculpas esfarrapadas de não conseguir parar.


Abaixo um texto retirado do Estado do Paraná:

Agência Estado

O governo gasta R$ 37 milhões por ano com tratamento de saúde e pensões pagas pela morte de vítimas de doenças provocada pelo tabagismo passivo. Esse cálculo foi feito pelo estudo "Impacto do Custo de Doenças relacionadas com o tabagismo passivo no Brasil", pesquisa econômica encomendada pelo Instituto Nacional do Câncer à Universidade Federal do Rio de Janeiro e divulgado nesta quinta-feira (30) pela manhã.

O estudo teve como base a estimativa entre "mortalidade atribuível ao tabagismo passivo no Brasil", que calculou que 2.655 não fumantes morrem todo o ano no País em conseqüência de doenças isquêmicas do coração, principalmente enfarte, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão - as três principais doenças relacionadas ao fumo. Dos R$ 37 milhões, R$ 19,15 milhões referem-se aos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) e R$ 18 milhões são pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).