22 novembro 2005

Mais um pouco sobre a MARGARINA.


Um estudo recente (setembro 2005) realizado por investigadores da Universidade de Tufts (Boston, Estados Unidos) veio confirmar que a margarina sólida afeta negativamente os níveis de colesterol e aumenta os riscos de doenças cardiovasculares
.

Se o consumidor quer manter níveis de colesterol saudáveis e garantir um elevado padrão de saúde só tem uma solução: afastar a margarina da sua dieta alimentar. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela equipe da investigadora Alice H. Lichtenstein, publicado no prestigiado "New England Journal of Medicine", em que são comparados os efeitos de diversas classes de ácidos gordos "trans" (os que estão relacionados com um maior risco de doença cardiovascular) nos níveis de colesterol e de lipoproteínas. Aquele tipo de gorduras, que estão presentes de forma natural e em níveis baixos na carne, intervêm no processo de conversão das gorduras líquidas em semi-sólidas ou sólidas (hidrogenização), como acontece com a margarina.

Os resultados deste estudo deitam por terra conclusões de trabalhos anteriores que convidavam os apreciadores de manteiga a passarem-se com armas e bagagens para as margarinas devido a estas conterem menores teores de gorduras saturadas. O que a equipa de Alice Lichtenstein constatou é que as margarinas não só aumentam os níveis de colesterol "mau" (o que já era conhecido), mas também que diminuem o teor de colesterol "bom".


O que distingue a margarina da manteiga é o fato de ser elaborada com gorduras vegetais. Mas os seus efeitos nocivos sobre o metabolismo dos lípidos consiste, precisamente, no fato de tomar a forma sólida, possuindo um alto conteúdo de ácidos gordos "trans".

O Portal dos Consumidores - Portugal

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