- Produzimos mais do que podemos consumir;
- Compramos mais do que podemos usar;
- Desperdiçamos mais do que a natureza consegue repor.
Por trás das desculpas de sempre (conforto e praticidade), entramos num círculo vicioso de produção/consumo como nunca houve antes na história humana conhecida. Os objetos de necessidade transformaram-se em objetos de desejo, transformando sua utilidade em futilidade.
A maioria das pessoas não percebe que estão sendo enganadas, pelo simples fato de sua preguiça e comodidade passarem bem longe do seu bom senso.
Sob o pretexto de conforto, comodidade e praticidade, a população dos grandes centros urbanos vem aumentando o consumo de alimentos industrializados, talvez, substituindo totalmente a alimentação por comidas pré-manipuladas ou industrializadas - leia-se - com muitos químicos preservantes (acidulantes, estabilizantes, edulcorantes, antioxidantes, etc..).
Aparentemente não há uma real busca de uma alimentação mais saudável, mesmo que os discursos em programas de televisão e revistas e mesmo ações governamentais versem exatamente sobre este assunto. Discursos estes que são, em sua grande parte, oriundos de informações fragmentadas e direcionadas para o consumo de um certo tipo de alimento, vitamina ou remédio milagroso.
Para aqueles que, apontam sobre o aumento da expectativa de vida no nosso século, esquecem que esta foi ampliada não pelo aumento de alimentos industrializados, mas basicamente pelo aumento de higiene (a pessoal, e mais importante, a pública).
Há a possibilidade real de estarmos criando um problema muito maior no futuro se não repensarmos a forma de usarmos quantidades tão grandes de químicos em nossa alimentação.
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